O que é Esclerose Múltipla?

A Esclerose Múltipla (EM) é uma condição neurológica crônica, autoimune que afeta o Sistema Nervoso Central.

Vamos por passos para que entendamos a doença:

O que é Sistema Nervoso Central?

O cérebro e a medula espinhal fazem parte do Sistema Nervoso Central, local este em que a EM costuma atacar.
Os nervos são revertidos por uma bainha chamada mielina. Esta bainha permite que a mensagem do cérebro e medula cheguem rapidamente a qualquer lugar do corpo através de impulsos nervosos.

Por que a EM é desmielinizante?

A EM é chamada desmielinizante pois causa inflamação da bainha de mielina dos nervos, processo esse conhecido como desmielinização.
Essa inflamação causa prejuízo na transmissão dos impulsos nervosos, produzindo uma variedade de sintomas da doença.

Quais os principais sintomas da doença?

Fadiga, fraqueza muscular, alteração do equilíbrio da coordenação motora, dores articulares, disfunção intestinal e da bexiga

Por que autoimune?

O sistema imune, em condições normais, tem a função de nos proteger contra infecções por vírus e bactérias. Porém, na EM, o sistema fica auto reativo, ou seja, ele ataca os próprios nervos, causando-lhes lesões.

O que é surto na EM?

Os ataques de inflamação dos nervos (ataques de desmielinização) são conhecidos como surtos. Eles duram mais que 24horas e após algumas semanas, ocorre recuperação total ou parcialmente dos sintomas. Os períodos sem manifestação da doença chamamos de remissões.

Por que é uma doença crônica?

Uma vez iniciado a doença, o processo inflamatório dos nervos ao longo do tempo, com períodos de melhora e piora, é contínuo e crônico. Os pontos de inflamação dos nervos causam cicatrizes em diversas partes do sistema nervoso central (esclerose significa cicatriz).

Qual tipo de pessoas são mais afetadas?

A EM acomete principalmente jovens, e de modo especial mulheres de 20 a 40 anos, porém há relatos que casos abaixo dos 18 anos e acima dos 50.

Como é o diagnóstico? Qual médico devo procurar?

Em geral, será necessário a realização de Ressonância magnética, exame laboratoriais e, em alguns casos, a coleta de líquido da espinha (Líquor).
Até o momento, a EM ainda não tem cura, entretanto há diversos tratamentos disponíveis.
O médico neurologista é o melhor profissional para confirmar e fazer manejo adequado da doença.